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LUÍS SÓ

Ex-Gaúcho, agora cidadão do mundo. Formado em Ed.Física (ULBRA/ RS), também cursou Design Gráfico (Estácio de Sá/ RJ) e Artes (EAV do Parque Lage), Luís Só é artista multimídia. Vocalista da banda “Nicolas não tem Banda”, e um dos co-fundadores da Ouvidor 63, (Ocupação Artística/SP), onde residiu até o primeiro semestre de 2019. 
Sua arte tem inspiração lowbrow, movimento underground de artes visuais que surgiu em Los Angeles (EUA) no final da década de 1970 - também conhecido como surrealismo pop. A poética de Só tem influências da música, literatura, mídia,  esquizofrenia e cultura afro.
De 2008 a 2012 participou como artista em transito no Papel Pinel (Instituto Philippe Pinel- Botafogo/RJ), em 2013, depois de quatro anos morando Rio de Janeiro,  ele volta para Porto Alegre/RS, e inicia um trabalho de roteirista com seus amigos e sócios na Sete/Nove Produtora Audiovisual, juntos também produzem eventos independentes de arte e cultura na capital do Estado. No ano de 2014 veio para São Paulo, uniu-se ao Coletivo Andróides Andrógenos, e outros coletivos da cidade, para fundarem a Ocupação Artística Ouvidor 63. No segundo semestre de 2019 ele participa do coletivo artistico Colabirinto (Bixiga/ SP). Em 2020 juntamente com a Perfume Skt Co., do skatista profissional e artista Fabiano Rodrigues, Luís Só cria a arte do shape para Rodrigo Kbeça Lima - primeiro skatista profissional assumidamente gay no Brasil, e mananger da equipe de skate Vans Brasil.  
Atualmente Só faz residência artística no Estúdio Lâmina (Centro/SP), espaço de arte independente, onde segue desenvolvendo seus trabalhos.

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Luis Só Título: Santa Kaya 

2021

Técnica mista de pintura e colagem 

10 x 15 cm 

Acrílica e folha de maconha sobre tela 

Durante o isolamento social, inspirado pelo trabalho de artistas como Maria Auxiliadora, Hélio Oiticica, Damien Hirst, Enivo, entre outros, me aprofundei ainda mais na experiência de introduzir pequenos objetos do meu dia a dia na minha arte, como moedas, isqueiro, páginas de livros... até que chegou o momento de incorporar algo que muitas vezes faz parte do meu processo recreativo e de criação, a maconha, uma erva de poder que na cultura Rastafári (a qual me identifico muito) é utilizada como forma de obter experiências transcendentais. O Rastafarianismo é um movimento religioso de origem africana, mas que se desenvolveu principalmente na Jamaica. A erva é utilizada para diversos tipos de cerimônias e realização de preces. Para o Rastafári, a maconha é uma planta sagrada que aumenta a consciência, proporcionando mais prazer e bem-estar, além de ser uma ótima forma de eliminar as energias negativas e enfrentar os problemas do dia a dia, sendo considerada muito importante,pois ela é um meio de estar mais perto de Jah (figura equivalente a Deus), bem como é uma forma de iluminar a mente para compreender as profundezas da vida. Em 14 de setembro de 1974, Eric Clapton alcançava o primeiro lugar nas paradas dos Estados Unidos com sua versão da música 'I Shot The Sheriff'. A canção original é de Bob Marley , um dos responsáveis pela difusão mundial da Cultura Rastafári através de sua música reggae que tem como uma de suas características o respeito e o amor ao próximo e a mãe natureza.

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Luis Só

Daydream Nation

2021 

Técnica mista de pintura e colagem

21 cm x 29,7 cm

Acrílica e folha de maconha sobre papel

SUNSHINE - Luís Só.png

Luis Só

Sun is shining

2021

Técnica mista de pintura e colagem

21cm x 29,7 cm 

Acrílica e folha de maconha sobre tela 

Santa-Kaya - Luís Só.png
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