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WESLEY LIMA BRITO

Wesley Lima Brito, nascido em São Paulo, formado no curso Técnico em Redes de Computadores - no Centro Educacional e Assistencial Pedreira - (CEAP), atualmente cursando Artes Visuais no Centro Universitário Belas Artes de São Paulo. Sua linha de pesquisa se desdobra em três áreas: Arte sonora - onde aborda experimentações acerca de seu cotidiano, gravações sonoras, paisagens sonoras, intervenções, instalações, performances e obras audiovisuais. Cultura Indígena - abordando aspectos culturais indígenas por meio de releituras e apropriações (obras que trazem características ilustrativas/figurativas, narrativas e conceituais) e por fim, a Cidade - onde aborda a rotina, movimento, tempo, deterioração de espaços, pixações e contrastes sociais.

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Wesley Lima Brito

2019

Homem Tupi (Díptico)

Calcogravura

36x25cm (suporte) - Papel Hahnemühle 280g 12x19cm (mancha gráfica) 

A obra Homem Tupi, busca revisitar esta imagem colonial realizada por Albert Eckhout e propor um novo debate acerca desta. Se analisarmos a imagem construida, uma fantasia se apresenta, diferente do que abordam documentos e registro históricos - a respeito da colonização, exploração destas terras e povos. Um corpo ilustrado com diversas influências européias e greco-romanas. Destacar a imagem do homem da obra, faz com que este apagamento histórico seja evidente, abrindo a possibilidade para novos caminhos e dialógos. Além deste apagamento, é possível relacionar uma liberdade a esta figura que se desprende deste quadro. Fala Hélio Menezes, sobre a exposição Histórias Afro Atlânticas: "Revisitar essa imagem do passado para politizá-la. Quando estamos diante de imagens de enorme violência e não nos damos conta da violência impregnada nelas é preciso reapresentar essas imagens sob nova leitura". "Se olharmos com atenção, é uma cena absolutamente fantasiosa, ficcional, embora esteja em nossos livros de história.“ – Hélio Menezes (Curador Exposição Histórias Afro atlânticas MASP).

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Wesley Lima Brito

2020

GRIN Serigrafia

42x59cm (suporte) – Papel Kraft 250g 12x19cm (mancha gráfica)

Como transpor uma grafia indígena, com todo o seu significado, para o espaço tridimensional podendo ser alterada e construída a partir de novas formas? Na obra Etnomapa Demarcatório, foram elaboradas peças de cerâmica, argila em seu ponto de coro (onde perde-se a plasticidade do material), ambas com suas particularidades de pigmentação mantidas e outras sofreram a intervenção de cor, com tinta acrílica. Optou-se por pintar algumas peças com tinta, para representar as cores dos grafismos e suas características, que originalmente são pigmentadas com materiais orgânicos, no trabalho Etnomapa Demarcatório esta representação deu-se por manter algumas peças em sua pigmentação natural da terra e outras pela pigmentação adquirida após o processo de queima em alta temperatura. É importante levantar as questões de representatividade a respeito da cultura indígena, sobre o apagamento diante de nosso governo atual, que se coloca distante em relação a dignidade humana , cuidados, direitos, responsabilidades e demarcações. Diante, deste problema e temática surge a ideia da realização do trabalho; a partir de pesquisas, referências e do estudo de grafismos desenvolvidos pelas mais diversas tribos indígenas brasileiras, realizo uma releitura de grafismos indígenas realizados pela tribo Asurini (Tocantins). Como resultado, obtenho diversas peças, de variados tamanhos e padrões, as peças são organizadas e dispostas baseadas dentro de uma média de habitantes e demarcações existentes no Brasil (2018). Os núcleos de peças coloridas concentram os territórios indígenas que aguardam demarcação há mais de 20 a 30 anos.

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Wesley Lima Brito

2019

Etnomapa Demarcatório

Escultura - Cerâmica, argila e peças coloridas com tinta acrílica

Dimensões variadas: 27 peças pretas: 4,5 x 1 x 2 cm (aprox.) 27 peças vermelhas: 6 x 1 x 1,5 cm (aprox.) 56 peças queimadas: 8 x 1 x 1,5 cm (aprox.) 53 peças em ponto de couro: 8 x 0,5 x 2 (aprox.)

Como transpor uma grafia indígena, com todo o seu significado, para o espaço tridimensional podendo ser alterada e construída a partir de novas formas? Na obra Etnomapa Demarcatório, foram elaboradas peças de cerâmica, argila em seu ponto de coro (onde perde-se a plasticidade do material), ambas com suas particularidades de pigmentação mantidas e outras sofreram a intervenção de cor, com tinta acrílica. Optou-se por pintar algumas peças com tinta, para representar as cores dos grafismos e suas características, que originalmente são pigmentadas com materiais orgânicos, no trabalho Etnomapa Demarcatório esta representação deu-se por manter algumas peças em sua pigmentação natural da terra e outras pela pigmentação adquirida após o processo de queima em alta temperatura. É importante levantar as questões de representatividade a respeito da cultura indígena, sobre o apagamento diante de nosso governo atual, que se coloca distante em relação a dignidade humana , cuidados, direitos, responsabilidades e demarcações. Diante, deste problema e temática surge a ideia da realização do trabalho; a partir de pesquisas, referências e do estudo de grafismos desenvolvidos pelas mais diversas tribos indígenas brasileiras, realizo uma releitura de grafismos indígenas realizados pela tribo Asurini (Tocantins). Como resultado, obtenho diversas peças, de variados tamanhos e padrões, as peças são organizadas e dispostas baseadas dentro de uma média de habitantes e demarcações existentes no Brasil (2018). Os núcleos de peças coloridas concentram os territórios indígenas que aguardam demarcação há mais de 20 a 30 anos.

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